segunda-feira, 30 de abril de 2012

Nossa sorte com 38% de álcool

            Esse blog está virando um diário sobre a minha vida! Mais é tão bom esse negócio de contar histórias do meu ponto de vista. São minhas lembranças de um caminho que eu ando... Era pra ser um fim de semana tranqüilo. Sem bagunça. Mas ai eu recebo uma ligação me convidando e como eu não sou difícil de convencer... Lá fui eu. Cheguei em casa, arrumei mais ou menos. Fui com Momô encontrar com a galera. Ficamos esperando num bar tomando umas até meus primos chegarem (é de família esse negócio de atraso). Enfiamos todo mundo dentro do carro (2 na frete e 4 atrás). Eu não gostava das curvas! E então fomos “bombar a boate”que só bombou porque era a gente que tava lá! Rsrsrs... E o povo foi a loucura com nosso gingado, dreads foram a sensação da mulherada. Galera bebe viu?! Fim de noite, voltamos no Palio Preto do primo responsável por nós, que fez a gentileza de nos deixar a salvos em casa. E nessa hora eu já não me importava mais com as curvas. Foi teeenso demais... Mal sabíamos que era só o começo!
         Chegando, o Momô já foi deitando na calçada falando que ia dormir ali mesmo. Com um pouco de dificuldade conseguimos entrar. Ai veio a segunda fase e a dificuldade aumentou. Parecia uma missão impossível fazer silêncio. A porta dos fundos não deu. E a da frente... (No meio do caminho havia uma televisão, havia uma televisão no meio do caminho). Bem a gente até conseguiu entrar.... Mas a vizinhança toda acordou com o estrondo da TV caindo. Todas as luzes se acenderam. E o teor de álcool não deixava a gente nem ter vergonha na cara. Momo abraçou o vaso falando que ia ficar por ali, porque ele sabia que ia passar mal. Nessa hora quem passou mal fui eu, de tanto rir! Com muito custo ele conseguiu dormir. E todos nós apagamos.
         No dia seguinte parecia que a casa tinha sido invadida por um monte de ZUMBIS! E ai depois de muitas tentativas e água, conseguimos nos reerguer... Pra quê? Adivinha! Beber. Parecia que era o último fim de semana do mundo. Momô chega do almoço achando que era Taxi o Pálio Preto. (Risos). Partimos. E logo ficamos PARADO NA ESQUINA literalmente, pegamos uma chuva que fez a gente ficar parados na rua rindo igual retardados, chorando só de lembrar de tudo que a gente tinha feito. Um bando de malucos ensopados invade a casa da vovó pra esperar a chuva passar. A gente se fode, mais se diverte!
         Mais a noite começa a segunda etapa. Todo mundo na casa do Momô bebendo. Todos retardados. Possuídos por espíritos do além. A playlist da festa foi a mais estranha que qualquer ser humano já ouviu.  Galera toda dançando como se estivesse sozinho no chuveiro. Só nas esquisitices com cerveja, Big Aplle, Schweppes, Bacardi Superior (rum leve), Catuaba Selvagem (e isso que eu me lembre). Intimidade engraçada, regada a variedade de bebida. Geral na pista com as bailarinas. Foi uma noite com direito a show business. O irmão de alguém saiu do armário. Foi tudo registrado e teve gente que publicou isso no You Tube. Ri é quase uma lei que a gente faz questão de cumprir. O que NÃO teve? Mulher! (de acordo com uma das fontes) Teve foi repórter. Cueca estilo calçinha. Gente que ganhou comida na boca. Tênis amarrado. Primo pegador. Relacionamento sério. E claro, teve gente bêbada!
         Acordamos no dia seguinte rindo até a barriga doer, lembrando da noite hilária. Frases que viraram marcas registrada de uma galera Top de Linha. Foi preciso fazer uma ligação importante no dia seguinte. Ligar pro álcool pra ele devolver a festa. Tudo registrado. Não demorou muito já tava todo mundo na Montilla Cristal esperando a cerveja gelar. E começou tudo de novo. Os últimos dos moicanos no domingão. Éramos seis, mas parecíamos um batalhão. Amiga minha entrou pra família. Assistimos o jogo sem saber o que era a bola (pelo menos eu). Ouvia sirene quando um celular tocava. Não dava pra saber o teor de álcool exato. Mas é impressionante a transformação que ele causa nas pessoas. Porque começamos ouvindo Samba e no final já estávamos ouvindo uma dessas bandinhas emo. Restart? Não sei. Todo mundo aprendeu a dançar. Altos passinhos. Já podemos frenquentar baile funk.
Foi desorientador esse fim de semana com a melhor galera pra se viver aventuras. Não tínhamos limites. Corremos riscos. Insanidade mental generalizada. Nos libertamos. Quebramos todas as regras e fizemos as nossas. Rir era o nosso lema. Foi multiplicação em massa. Um nível superior de felicidade alcançado. Coisa de gente foda e pessoas insanas! Isso é tudo que me lembro.

“Não tenho tempo para mais nada, ser feliz me consome muito.”
Clarice Lispector

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