A gente se reencontrou, mas era a primeira vez que nos enxergamos de verdade. Eu não retirei o que disse e insisti na minha idéia. Eu não vou dizer que não era minha intenção. Você foi o alvo para o qual eu apontei, abaixando a minha guarda. Abri as portas pra você entrar na minha vida e fazer parte dos meus dias sem rotinas. Você se interessou e sem muito esforço fez com que eu me apegasse a você criando um vício nada exagerado, mas totalmente necessário. Não é nada de outras vidas é só algo que existia e a gente não sabia. Mas quando nos descobrimos, vimos outra rota, mais larga que coube mais de um, nos coube. Toda a sua bagagem se ajeitou na minha desorganização e vice-versa.
Você até acrescentou uma pitada de ânimo nos meus domingos tediosos. E me fez enxergar novos horizontes. Sem precisar de muito charme e elegância você se mostrou transparente. Um cara qualquer capaz de ter tudo o que realmente me importa. Sua simplicidade e falta de articulação me fazem ver que eu posso te compreender sem muito esforço. Mas te vejo perplexo diante das minhas palavras e atitudes, que nem eu sou capaz de entender. E que você sempre deixa de lado, porque você sabe que eu não preciso que me compreenda.
Sua atenção e dedicação já bastam para eu me sentir conectada a você. Sua presença é suficiente para eu me sentir melhor. Todas as suas loucuras e esquisitices me mostram que eu realmente não preciso de muito pra viver bem. E a sua boca repete palavras que confirmam o que seus olhos me dizem a todo instante... Um breve e intenso “eu te amo”!
"O amor não é um hábito, um compromisso, ou uma divida. Não é aquilo que nos ensinam as músicas românticas, o amor é indefinições. Ame e não pergunte muito. Apenas ame." – (Paulo Coelho)
Nenhum comentário:
Postar um comentário